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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

OLHAR DE DENTRO I I



Olho seus olhos e vejo um coração atingido.
De dentro alguém perdido . . . um coração traído.
Somos um, ou nenhum a procurar algum.
Quem temos não vemos e se vemos não podemos.

Há uma vida inteira para buscar um ao outro
E mesmo assim não vemos . . .não temos.
Cegos da Vida, mudos do coração.
Aliança perdida na devassidão.

Deixamos de sonhar . . .
Deixamos de buscar a alternativa . . .
Deixamos de procurar a Vida . . .

Horizontes distantes de um mundo que não nos pertence.
Sol e lua de um dia que já se fez ausente.
Duas metades do mesmo coração
Junção de ilusão e paixão.

Voltemos a nós e procuremos o início
Contemos a história a partir do meio
Nunca narremos o poema até o final do enredo.

Lá fundo encontraremos medo, por vezes desespero.
Mas o Amor supera tudo
Pois existe para resgatar amantes
E sentimentos conflitantes.

O pai da esperança é o tempo
Que leva com o vento os dissabores da Vida.
O mesmo vento que com o tempo acaricia o amante
Faz lembrar que o mundo é um caminhar errante
E a Vida um enamorar constante.

A saída está em mim . . . em Ti.
Olhemos nos olhos e alcancemos o fundo da alma.
Busquemos no infinito o caminho que levará ao encontro
O encontro das metades do mesmo coração
Que um dia pulsou solene
No Amor ardente de uma infinita paixão.


3 comentários:

  1. Luciano, simplesmente LINDO!!! mais um poema que nos emociona e nos faz sermos cada vez mais apreciadores de seu belo trabalho. PARABÉNS!!!

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  2. Luciano sempre nos dando leituras excelentes, adorei bravo, muito lindo poema, em meio esta selva onde todos se devoram surge uma voz com palavras doces. Muito legal.
    Abraços forte

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  3. Lindo!!!
    Palavras perfeitas.

    Um beijo no seu coração...

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