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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

OLHAR DE DENTRO


Um dia olhei dentro de mim e vi.
Vi que em mim tinha algo de ti.

Talvez uma lembrança.
Quem sabe um sonho.
Um sonho de criança.
Nosso, da nossa infância.

Vi tantas coisas que o tempo não contaria.
A história de Vidas que um dia a própria Vida separaria.
Destinos a vagar em vão como o vento de pradaria.

Vi além.
Vi moinhos a soprar o vento.
Um vento carregado de sentimento.
Só então entendi haver motivos de sobra para reconstruir tudo.
Recriar o mundo, a Vida . . . aquele futuro.

Há pouco que dizer.
Menos ainda a compreender.
Há quase nada a fazer
que não ver o sentimento
e enlouquecer de Amor enquanto há tempo.

Por que viver o platônico
quando se pode compartilhar atônito
a imensidão deste amor?!
Puro . . . insano . . .  passimônico.

Vamos juntos construir o vento
Desatinar a Vida,
Crescer com o tempo.

Um dia
Olharemos juntos
Para dentro
E contemplando o tempo
Construiremos o vento
Com o soprar de um novo sentimento.


4 comentários:

  1. BELÍSSIMO!!! O ritmo é como o vento que nos traz as mais belas palavras de Amor!! LINDO! LINDO! LNDO!!! PARABÉNS!!!

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  2. Puxa, que bonitto.... tão sublime! Achei lindo quando viu alem, quando mencionou os moinhos de vento.... eu voei para um outro lugar imaginando cenas de romance. Acho lindo um homem falar sobre amor!

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  3. Olá querido Luciano.
    Amiga linda sua poesia.
    O amor é assim,maravilhoso quando olhamos para nós,assim conseguimos olhar par o outro com uma certeza absoluta.
    Assim conseguimos enxergar a real essência do Amor.
    Parabéns por esse primor de poesia.
    Bjos me seu coração com cheirinho de Jasmin.

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  4. Olá Luciano!
    Muito bonito este momento que está na poesia retratado! Decidir ir-se ao encontro do que vale a pena.

    Já comentei que nosso sobrenome é quase o mesmo, não é? O meu é Espósito. Tem um i a mais. rs.....
    Abraço, Vera.

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