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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

EFEITO WIKILEAKS

Todos somos motivados a diversão incontestável dos filmes americanos. Muita emoção, às vezes ação e, para quem gosta como eu a ficção, com enredos de traição representandos por agentes do FBI ou CIA.
Dizem que "A Arte Imita a Vida". Acho que é bem isso que estamos vendo com o efeito das postagens no comentadíssimo Wikileaks.
Se fosse um filme, e provavelmente se tornará, poderia iniciar assim: "Um belo dia o presidente do EUA acorda recebendo a bombástica notícia de que toda a espionagem contemporânea feita pelo FBI foi posta a público num site até então inofensivo. Agentes para todo lado dentro de uma sala apertada gerenciam a crise passando o passo a passo da movimentação ao chefe da nação. Localizam seu algoz, verificam a veracidade das postagem e dos documentos vistos em imagem que a todos reluzem arterradoras."
Poderia ser um filme...mas não é. São fatos de uma realidade que colocou a maior, e dita como a mais segura nação do mundo, simplesmente de joelhos expondo cometários irrefutáveis que vão de assuntos de segurança nacional até banalidades sem sentido.
Poderia servir de lição ou, quem sabe, como reflexão a uma nação que, convivendo com a empáfia de seus governantes, pensa ser a responsável pelo mundo.
Mas não é o que acontecerá. Julian Assange, idealizador do site e responsável legal pelas postagens foi acusado de espionagem e o Tio Sam pretende sua deportação urgente. Ainda que seja algo improvável, por uma questão diplomática, acho que o final será previsível.
Tal qual acontece nos filmes, acabará atropelado...escorregará na cozinha bantendo com a cabeça...enfim, será acometido de algo "totalmente fortuito" porém mortal,afinal....A Vida Imita a Arte. 

Um comentário:

  1. Luciano, excelente sua reflexão. Só não estou bem certa se o correto é dizer "A vida imita a Arte" ou que a Arte é expressão da Vida!
    Adorei seu texto. Parabéns!

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