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quinta-feira, 17 de junho de 2010

BICICLETA



Bicicleta
De lazer ou de Transporte
qualquer um tê-la pode.

Que o morro sobe..
Pedalando...
Vagarosamente...
ou empurrando.

Que descendo...
nem pedala
só embala
que desvia
que alinha
que a vista
aprecia.

Que ligeiro freia ou breca
A cruzar a Frei Caneca.

Já no plano
Pedalando...
Embalando...
À descida
vai chegando...

E descendo
nem pedala
Avassala
morro abaixo
sai da frente
sai de baixo
Pois de breque
tô descalço ?!
Sem saída
o que fazer !?

E o breque
que sumira
resolveu
aparecer.

Alegria
Já me viu.
O controle conquistei.
Um respeito pelo plano
e o medo ao descer.

3 comentários:

  1. adoro andar de bicicleta, o problema é a corrente saindo toda hora :(

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  2. Não polui, faz bem para saúde!!! que legal, não é mesmo?? Belo poema!!

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  3. Grato pelo comentário de vcs.

    Quanto a corrente que vive caindo, isso não é normal, tem conserto. Arrume e nunca perca o prazer de pedalar.

    Sobre poluir tenho que dar um depoimento. Um dia andando pelas ruas da cidade de Arapongas no Paraná, vi uma bicicleta elétrica que levava "gostosamente" um senhor que deveria ter uns 70 anos. Ele parecia tão feliz por poder andar de bicicleta sem pedalar que foi impossível minha cabeça de poeta não viajar por um universo de possibilidades.

    Abraço

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