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domingo, 20 de junho de 2010
VELHO MURRINHA
Lá vinha o velho Murrinha.
Sabe que cheiro ele tinha ?
Ora ! Cheiro de murrinha !
Certo é que banho tomasse
ou até que a esposa ajudasse.
Mas basta de fato chegasse,
que a todos o cheiro passasse.
Tento explicar mas não posso.
Imaginar então nem consigo.
Acordar a noite comigo
e o velho Murrinha dormindo.
Um pesadelo por certo seria,
e em desespero evidente entraria !
Mas uma coisa acredito,
no Murrinha um banho eu daria !
Não sei se sanado seria
ou até se a morte veria.
Mas uma coisa eu garanto !
Nunca mais o Murrinha eu veria.
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mais uma linda poesia
ResponderExcluircom sabias palavras
beijo grande guri!
Juci
ResponderExcluirSabe que o mais interessante desse poema é que o Velho Murrinha existe de verdade. Alguns poemas nasceram de visões do cotidiano, mediante sensações que compartilho com o mundo. Esta, certamente, é uma delas. Claro que, neste caso, obra e personagem nunca foram apresentados e creio que jamais o serão.(risos)
Abraço