Da
minha janela pouco vejo.
Do
outro lado alguns parceiros,
Comigo
na cela um companheiro.
Como
poderei viver assim . . .
Tolheram
minha vida, roubaram-na de mim.
Tristes
motivos me trouxeram aqui.
Tanta
coisa errada, que mesmo refutadas,
Esperanças
esmagadas . . . me deixaram em pé aqui.
Olho
o horizonte fugindo infiel trapaceiro
me
deixando sozinho a pensar o que será de mim.
Minha
saudade é por fim a maior maldade.
Pois
se preso estou, meu pensamento com ela voa
Procurando
seu corpo, seu som. . .
Cheiro
de lealdade diante de tamanha dificuldade.
Mas
se todo começo tem um fim,
o
meu certamente calará ...
essa
volúpia da liberdade caçada,
Da
esperança mal dada e a essa vida por fim.
Mas
se por um lado roubei . . . fiz vítimas,
Vítima
me tornei, pois minha liberdade tirei,
Grilhões
de presente me dei.
Mas
uma coisa dentro de mim ninguém tira,
E
ainda que acometido de ira,
E
dignidade que por vezes vacila,
Tenho
um Amor que por ela o tempo apenas perfila.
Tempo
é o que tenho afinal.
Aguardando
o fim do martírio calado
Esperar
o dia adequado
E
ter meu amor ao meu lado.
Olá Luciano,
ResponderExcluirGostei do poema.
Abs.
muito lindo seus texto, parabéns
ResponderExcluirgosto de escrever tambem, se puder passar lá pra dar um palpite, agradeço
abraços
http://eccehomo-etcetera.blogspot.com/
não possuo um livro não, só escrevo mus textos, nem sei como fazer a respeito de uma publicação corretamente
ResponderExcluirMais uma vez parabéns,colocar em versos algo tão penoso,só mesmo um artista.Bjus
ResponderExcluirAcho que a poesia tem que ser a voz do coração. Fefletir algo penoso é mostrar que o sentimento nunca abandona a pessoa por pior que seja sua situação.Bjo
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