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quinta-feira, 10 de maio de 2012

REFLEXÃO

Vez por outra me pego pensando em como algumas coisas estão desvirtuadas. Veja o que estão fazendo com nossos adolescentes. Primeiro fizeram um estatuto para protegê-los´que acho até louvável se não estívessemos no Brasil. Um estatuto que protege, segrega e blinda o adolescente de qualquer situação que possa constranger ou colocar em risco sua integridade física, intelectual e moral seria algo surpreendente se colocado em prática, o que não acontece.
O adolescente não pode andar no "chiqueirinho" das viaturas, mas o Estado não fornece meios para que o conselho tutelar possa conduzí-los ou viaturas próprias para o transporte. Resultado...mais uma lei que nunca será cumprida.
A cada "ato infracional", nome bonito para delitos diversos, será aplicado uma medida sócio educativa que, na prática, limita- se a acumular dezenas de delitos, com outras dezenas de vítimas até que o ministério público possa, então, mandar recolher o infeliz.
Como resultado disso tudo, ao completar 18 anos, ele esquece que a música tocada será outra e, no primeiro delito, irá para a cadeia.
O Brasil tem hoje uma das populações carcerárias mais jovens de todos os tempos. Um breve passeio pelos pátios das penitenciárias e logo se nota a grande maioria de jovens que ingressaram para a faculdade do crime.
Ao sairem, farão a única coisa que sabem fazer...delinquir novamente e viver essa realidade até que a morte lhe poupe o sofrimento o que, via de regra, significa  ter uma expectativa em torno de 35 anos.
Não quero com essa reflexão mudar a opiniao de ninguém, muito pelo contrário, contudo sou consciente da minha responsabilidade como cidadão em apontar falhas na tentativa de melhorar alguma coisa.

Bom, já refletimos bastante e agora vamos ler uma poesia.

Esta poesia intitulada Espelho da Alma é uma motivação a reflexão das coisas do coração. Mente e coração trabalhando juntos para mover sentimentos capazes de mudar uma vida.


ESPELHO DA ALMA







A mente com seu vazio aparente

guarda mundos que o olho não vê

Tanto pode aquecer um amor ardente

como a paixão que a vida não lê



Estrela de brilho opaco

Noite d’um escuro vazio

Coração de madeira em cavaco

Esperança feito curva de rio



Mente figura, espelho da alma

Janela de rosas que pranteiam

Num retrato de calma

Todas lágrimas que semeiam


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