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segunda-feira, 11 de abril de 2011

SOBRE O MASSACRE DE REALENGO NO RJ


Sempre que vejo uma reportagem de clamor público como esta já batizada como Tragédia de Realengo, na qual diversos jovenzinhhos foram assassinados por um louco, fico preocupado com a forma com que a mídia trata certos assuntos.
Todos os meios de comunicação estão falando disso a exaustão. Detalhes e novas imagens são disputados a peso de ouro sobre o pretexto da melhor cobertura e, até aí, tudo certo e dentro de esperado.
Mas alguém sabe de cabeça o nome do tal PM que foi responsável por parar o massacre?
Sabemos como ele é, onde vive, qual sua formação, ou dados que nos façam entender de onde veio tanta bravura...tanta iniciativa e coragem?
Se alguém deveria ser especulado a exaustão é o policial militar que, com sua bravura, conseguiu deixar o número de mortos da tragédia em 12 e não possíveis 30 ou 40 quem sabe.
Quando vejo toda essa mídia dada ao assassino me pergunto se os valores não estariam sendo invertidos a ponto de transformar o monstro em celebridade póstuma por contrário senso e o herói em mero cumpridor de suas funções por lógica imediata.
Não que o Policial não estivesse fazendo mais que sua obrigação, mas a grande verdade é que quando as vítimas são crianças indefesas, Brasileirinhos do futuro, filhos de tantos país agora órfãos, seria bom pensar se o ideal talvez não fosse enaltecer este Policial com honrarias e homenagens a que faz jus, poís agiu muito além da sua função. Agiu como Ser Humano... Homem Valente... Pai Protetor...UM VERDADEIRO HERÓI BRASILEIRO.

A propósito. Para que fique registrado, o nome deste grande homem é MARCIO ALVES, um terceiro sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na corporação à 18 anos.

Luciano Esposto - Escritor e Poeta



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