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quinta-feira, 7 de junho de 2012

SARAU

Todas as vezes que iniciamos os trabalhos do Sarau na escola minha cabeça viaja. Mesmo sendo algo sem fins lucrativos, sem participação de verbas públicas e apenas com a vontade da equipe e dos alunos, o trabalho é intenso por uma alegria de poucas horas.
Ajudar alunos a superar seus limites e vê-los fazendo isso, me conduz a um mundo que não é este. Viajo pelas possibilidades do ser humano; por sua capacidade de fazer coisas maravilhosas; pela beleza presenteada por Deus sem pedir nada em troca.
No olhar daquelas jovens crianças vislumbro uma juventude que nunca desaparecerá. Poderá ficar apagada ou amordaçada pelas arguras da vida, mas estará sempre ali fazendo parte daquela pessoa como sua própria identidade.
Quando os conhecemos e passamos a conviver com certa frequência, logo conseguimos ver aquilo que têm de bom e querem compartilhar. Por este mesmo motivo me aproximo sempre de alguns mais que de outros. Quero lidar com pessoas que vejam o mundo como algo bom e sejam capazes de doar de si em prol do todo. Pessoas que olhem um projeto não como algo pessoal mas que consigam entender a importância de participar do coletivo.
Doação e muito sangue na veia...talvez seja essa minha receita de Sarau. Uma fórmula jamais compreendida pela maioria... absorvida por alguns e deliciada por poucos, os mesmos que a levarão no coração para o resto de suas vidas.

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