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terça-feira, 12 de julho de 2011

C R I P I T A R D O M E D O




Sons do infinito
Num procurar aflito
Em resposta d’um grito.

Pedra fria abrigando o corpo
Horas morto, sem vida,
Anteriormente douto, um louco.

Passagem inesperada, inequívoca
Indesejada e lívida, mas lírica.

Gritos que censuram o ato
A locupletar o fato
Enlouquecendo a todos
Até ficam estupefactos.

Vingança vislumbrada de antes
Enfurencendo o medo d’antes
Enriquecendo fatos jas distantes.

Vibrações noturnas a tremular a pele
Resposta dum corpo nu, impotente, inerte
Sobre a notícia ríspida, real,que vele.

Medo cripitando a alma
Acelerando a costumeira calma.

Loucura aparente e infinita
Sem data, nem noticia de partida
Fica, cria e partilha . . . e . . .
Vai . . . sem deixa saída.

3 comentários:

  1. Belo, inesperado e profundo, como o medo age em nossa surpreendente casa física, nosso corpo.

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  2. O medo é o extremo da coragem e ali reside o nosso limiar humano e preguiçoso.
    Um abraço.

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  3. Nossa... me sinto mesmo assim...lindo demais! Parabéns, Poeta.

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