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terça-feira, 28 de junho de 2011

R E B E C A



Cabelos na chuva morna
que o vento não balança
Estão encharcados
d’um amor que transborda

A menina corre e brinca
Em frenesi de “Astaire”
Como se a chuva fosse
sua única amiga

Jovem de mocidade ímpar
e meninice estancada
Por uma juventude plácida
deu-se a amar

Nada será como antes
O mundo nunca mais será o mesmo
O nascer do dia não será mais azul
transformou-se em rosa
E os lindos olhos de Rebeca
roubaram o azul dos astros

Nada de maldade
Nada de perversidade
Buracos negros não existem

O infinito não pertence a ninguém
mas é do tamanho do seu Amor
Do nosso Amor.

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A bela sensação de felicidade pode ser definida assim: um ser que carrega amor no peito e inocentemente brinca na chuva, encharcando-se de sonhos. Rebeca é assim. Ama a si mesma, ama a outros... ou, simplesmente, ama.

    Um forte abraço,
    Lucas Neves.

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  3. Linda a imagem... transborda a simplicidade e profundidade do sentimento - Amor. Parabéns, Poeta! Conseguiu transformar um cena simples em algo eterno. Isso chama -se talento!

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  4. Poesia que faz pensar,
    melhor do que isso,
    que faz sentir!
    parabéns pelo blog e a postagem!

    abraço

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  5. Oi Luciano, sou Simone da Casa da Poesia.
    Linda tua poesia, muito sentimental. Parabéns!
    Estou te seguindo, pois gosto do modo como expressas seus sentimentos em versos.

    Um grande abraço

    *Simone*
    http://simonepoesias.blogspot.com/

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