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quinta-feira, 8 de julho de 2010

SENSAÇÕES I



A tumba ou catatumba
Turba a mente de quem mente
Ou que sente como a gente
A diferença do decente e o impertinente.

No escuro do matuto
Escondido ali vê tudo
O que passa e que para
Quem abraça e quem agarra.

Na distância da janela
Todos cuidam a vida dela
Da mulher ou da magrela
Se quieta ou tagarela.

No escuro lá do túnel
Há um medo e aflição
De encontrar alguém fugindo
Ou de cara um trenzão.

Na viagem bem distante
Há saudade e alegria
De ficar longe dos pais
Ou de encontrar a minha Tia.

Na procura do Amor
Há quem perca e quem ganhe
A saudade da marmota
Ou um Amor que o ame e o arranhe.


4 comentários:

  1. Tenho acompanhado suas poesias, Luciano. Admiro-as todas.
    Meu abraço,
    Yolanda

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  2. simplismente lindo
    teus poemas são de mais sempre me identifico com eles
    adorei esta parte
    Na distância da janela
    Todos cuidam a vida dela
    Da mulher ou da magrela
    Se quieta ou tagarela.
    bjo grande

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  3. Olá Luciano,
    Gostei muito de seu poemas, dei uma olhada nos outros.
    Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da experiência e do saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só se apresenta ao nosso espírito sob uma forma mais complexa, a forma de percepção. Apenas podemos falar de sensações nas percepções se as considerarmos em si mesmas, sem considerar o que significam.
    Meu carinho

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  4. Obrigado a todos por passarem por aqui e deixarem seus comentarios sobre nosso trabalho.
    Grato

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