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domingo, 17 de julho de 2011

NOSSOS OLHOS



Olhos dos meus olhos.
Não fiques aí pensando
que a distância poderá nos causar saudade.

Saudade é sentimento de quem está só
E nosso amor não conhece a solidão.
Na mínima distância
O vazio da esperança
logo é vertido em lembranças.

Momentos passados juntos. . .
Beijos voluptuosos . . .
Carícias indecentes . . .
Sensações que vaporizam o coração
retransformando amor em paixão.

Assim é nossa saudade.
Misto de maldade e felicidade.
Brinca de viver e trabalhar
apenas para os reencontros . . .
poder simular.

O que importa se por amor
outros tantos estão sofrendo?
O que importa se de solidão
muitos estejam padecendo?

Nosso amor é como a jornada do homem só
Garimpador de riquezas
Construtor de seus próprios caminhos
Inimigo de seus próprios desatinos

O amor que Deus nos deu
certamente dera a poucos
Como riscas feitas em árvore nova
cresce com ela, vive com ela.
E ainda que morra a árvore,
permanecerá para sempre
escrita na lembrança . . .
dos poucos que por ali passaram e viram
que aquele sim era o sinal de um grande amor.

Te amo.

4 comentários:

  1. Mesmo os corpos distantes, a saudade não existe porque o amor é intenso e persiste. A força do mesmo não deixa, sequer, que a ausência seja notada.
    O amor age em você.

    Pelo poema!

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  2. Lindíssimo poema!!! A sensibilidade em desenhar imagens que conseguem expressar a alma eterna é palpável em seus poemas. Parabéns.

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  3. Sentido e melancólico, mas muito sensual.
    Abraços.

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