Olho seus olhos e vejo
um coração atingido.
De dentro alguém
perdido . . . um coração traído.
Somos um, ou nenhum a
procurar algum.
Quem temos não vemos
e se vemos não podemos.
Há uma vida inteira para
buscar um ao outro
E mesmo assim não
vemos . . .não temos.
Cegos da Vida, mudos
do coração.
Aliança perdida na
devassidão.
Deixamos de sonhar .
. .
Deixamos de buscar a
alternativa . . .
Deixamos de procurar
a Vida . . .
Horizontes distantes
de um mundo que não nos pertence.
Sol e lua de um dia que
já se fez ausente.
Duas metades do mesmo
coração
Junção de ilusão e
paixão.
Voltemos a nós e
procuremos o início
Contemos a história a
partir do meio
Nunca narremos o
poema até o final do enredo.
Lá fundo encontraremos
medo, por vezes desespero.
Mas o Amor supera
tudo
Pois existe para
resgatar amantes
E sentimentos
conflitantes.
O pai da esperança é
o tempo
Que leva com o vento
os dissabores da Vida.
O mesmo vento que com
o tempo acaricia o amante
Faz lembrar que o
mundo é um caminhar errante
E a Vida um enamorar constante.
A saída está em mim .
. . em Ti.
Olhemos nos olhos e
alcancemos o fundo da alma.
Busquemos no infinito
o caminho que levará ao encontro
O encontro das
metades do mesmo coração
Que um dia pulsou
solene
No Amor ardente de
uma infinita paixão.
Luciano, simplesmente LINDO!!! mais um poema que nos emociona e nos faz sermos cada vez mais apreciadores de seu belo trabalho. PARABÉNS!!!
ResponderExcluirLuciano sempre nos dando leituras excelentes, adorei bravo, muito lindo poema, em meio esta selva onde todos se devoram surge uma voz com palavras doces. Muito legal.
ResponderExcluirAbraços forte
Lindo!!!
ResponderExcluirPalavras perfeitas.
Um beijo no seu coração...