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domingo, 14 de agosto de 2011

POEMA- AUSÊNCIA



Conviver sem lhe ter
Ter sem possuir
Melhor desta vida partir.

Sinceridade de situações amargas
Realidade de corações calados
Amor que por amor separa
Rosas em talos . . quebrados.

Por que tem que ser assim ?
Por que o mundo teria
Que separá-la de mim ?

Tanto Amor . . .
Tanta paixão . . .
Tanta alegria . . .
Tudo em vão.

Partimos como partem os pássaros
Em procissão
Fugimos um do outro
Quebrando nosso vínculo de união.

Mas se sofrer é nosso destino
Façamos como os ausentes
Fiquemos calados . . . mudos !

Deixemos que tudo fale por si
Que o som dos ventos
Carregue nossos pensamentos
Até que um dia
. . .quem sabe . . .

você volte pra mim.


Imagem: google.com

sábado, 13 de agosto de 2011

VERDAMEN




Verdades e mentiras
Coisas que se dizem e não se explicam
Velha brincadeira antiga
Que na Vida, os pares sensibilizam.

Às vezes, mentir torna-se um ímpeto
Sentimento incontrolável e cavalar
Medo que nos reconheçam como Vivo
E talvez por isso essa tentativa de enganar.

Mesmo assim a controvérsia é tal
que se a intenção desse não for o mal
O locutor passa do nada a fulano de tal
E o bem novamente sobrepuja o mal.

Aos amantes sempre haverá perdão
Ainda que pelo dito mal sem intenção
Desde que as vozes da paixão
Venham como curativo a um abandonado coração.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

AMANTES SINCEROS



Um dia sentei e cantei.
Falei aos versos tudo que via
- me emocionei –
Amava o que via e aquilo que sentia.

Pensava no Amor
Em rubor meu rosto ardia
Refém da paixão que ventava calor
Cenas de Amor que bruscamente assistia.

Era o calor da canção
Algo que queria mas não controlava
Era o Amor em paixão
Feição daquilo que um dom me mostrava.

Quanto cantei . . .
Quanto senti . . .
Nós juntos . . . vibrei
De você me escondi.

Mas a música a mim dominava
Inerte apenas ouvia a emoção que sentia
E meu corpo voava
Pois tudo em mim a canção dominava.

Rertornei . . .
E pra você a mesma canção dedilhei
Minha história expliquei
Quando a canção . . . a você dediquei.

Era. A canção dos amantes.
Tocada com dedos austeros
Em melodias purulantes
O Amor, de amantes sinceros.


Imagem: google.com 


terça-feira, 9 de agosto de 2011

LUA DE AMORES


As luas de um amor
são como crianças.
Brincam com o calor
sem saber o valor da esperança.

Luas que iluminam corações aflitos
Que ao longo do dia dormem
E à noite tornam-se altivos
Na busca por quem os ame.

Seriam esses corações ciganos?
Sem dono, destino . . . encanto !?
Acho que não !
São apenas lados de uma mesma lua
Que como a vida nos apresenta nua
Bela e viva . . . seja minha
Ou apenas . . . somente sua.
 
Imagem: google.com