Seguidores
domingo, 17 de julho de 2011
NOSSOS OLHOS
Olhos dos meus olhos.
Não fiques aí pensando
que a distância poderá nos causar saudade.
Saudade é sentimento de quem está só
E nosso amor não conhece a solidão.
Na mínima distância
O vazio da esperança
logo é vertido em lembranças.
Momentos passados juntos. . .
Beijos voluptuosos . . .
Carícias indecentes . . .
Sensações que vaporizam o coração
retransformando amor em paixão.
Assim é nossa saudade.
Misto de maldade e felicidade.
Brinca de viver e trabalhar
apenas para os reencontros . . .
poder simular.
O que importa se por amor
outros tantos estão sofrendo?
O que importa se de solidão
muitos estejam padecendo?
Nosso amor é como a jornada do homem só
Garimpador de riquezas
Construtor de seus próprios caminhos
Inimigo de seus próprios desatinos
O amor que Deus nos deu
certamente dera a poucos
Como riscas feitas em árvore nova
cresce com ela, vive com ela.
E ainda que morra a árvore,
permanecerá para sempre
escrita na lembrança . . .
dos poucos que por ali passaram e viram
que aquele sim era o sinal de um grande amor.
Te amo.
terça-feira, 12 de julho de 2011
C R I P I T A R D O M E D O
Sons do infinito
Num procurar aflito
Em resposta d’um grito.
Pedra fria abrigando o corpo
Horas morto, sem vida,
Anteriormente douto, um louco.
Passagem inesperada, inequívoca
Indesejada e lívida, mas lírica.
Gritos que censuram o ato
A locupletar o fato
Enlouquecendo a todos
Até ficam estupefactos.
Vingança vislumbrada de antes
Enfurencendo o medo d’antes
Enriquecendo fatos jas distantes.
Vibrações noturnas a tremular a pele
Resposta dum corpo nu, impotente, inerte
Sobre a notícia ríspida, real,que vele.
Medo cripitando a alma
Acelerando a costumeira calma.
Loucura aparente e infinita
Sem data, nem noticia de partida
Fica, cria e partilha . . . e . . .
Vai . . . sem deixa saída.
Assinar:
Postagens (Atom)